sexta-feira, 29 de maio de 2009

»♫«

A escalada do homem em sua jornada ao pico da realização é difícil. Simples, mas difícil. Essa confusão entre os antônimos simples e complicado, fácil e difícil, permeiam até as cucas mais atentas.

Do dia 06 de junho até dia 24 de junho. Exatos 18 dias.

O mês das lembranças.
O mês da amargura.
O mês do silêncio dolorido.

Voltam as lembranças. Retorna o medo.

Mas de que, ao certo?

domingo, 24 de maio de 2009

»Pandaˉ¹«

Você está tão engraçada!
Diria até meio trocada.
Seu olhar disposto...
Um calor no rosto...
Mas está adorável
Com vergonha?
Te agarro


Pandaˉ¹

terça-feira, 12 de maio de 2009

»Displicente«

dis.pli.cen.te
adj m+f (lat displicente) 1 Que causa displicência; desagradável, molesto. 2 Que revela, ou em que há displicência ou descaso; desmazelado, desleixado, negligente.

Deixar-te ir não é agradável. É displicente.
Não ter teu afago é uma negligência a minha vontade. É uma displicência.
Deixar de sentir doces aromas ao pescoço é descaso. Imensa displicência.

Mas creio que rios e meses unem-se e formam nomes que permeiam os problemas. Não tenho o direito de julgar, mas julgado como fui, tenho o direito de ficar chateado. E é assim que percebo como o medo persegue. O medo do bom e do ruim, assim como do desconhecido e do imprevisto. A imprevisibilidade do escritor te expôs ao terror da ilusória ignorância. Esta, por sua vez, faz perder o senso de certo e errado, justo e injusto, fato e imaginação.

Mas talvez eu esteja errado.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

segunda-feira, 4 de maio de 2009

»Cartas Marcadas de um Baralho em Branco«

Repentinamente eu percebi que nem tudo estava perdido.
Os cálculos rabiscados entre os milhões de rascunhos
Estavam prestes a tornar-se meras cinzas; números escondidos.
A vida voltava a fazer coerência mesmo sem tê-la nos punhos.

A inegável exuberância dos meus sonhos renderam cartas.
Cartas marcadas de um baralho em branco, esperando motivos
Para serem traçados e pintados pelo aval do destino criativo,
Passando por cima dos quadros tortos na parede farta.

Estamos repletos dos outros e vazios de todos.
Formamos cada vez mais estranhos nas mentes
Girando ao redor de eixos inexistentes

Cópia de ás de espada tolo.
Figura sem cor que mente.
Carta marcada sem consolo.