Ao amor, meu grande amor, que seja perfeito.
Não a perfeição pretenciosa da falta de erros,
Mas o amor com defeitos, com colinas, aterros.
Trazendo do defeito, puro calor no peito.
Dele espero que me faça crescer novas cores,
Que antigos perfumes se tornem novos desejos
E corram por mim como recém desbravadores
Serrando mata a encontrar princesas em seus cortejos
Para o amor doo meu corpo, entrego minha alma
Faço de meu coração um ninho de gracejos sutis
Atirando-me num salto mortal direto aos seus quadris
Ah!, o que seria de mim sem o saudosismo do amor?
Senhor, o que seria da vida sem o romantismo sedutor?
Nem o último sonho salva o que o amor não acalma.
Uma saudade do abraço. Eu sentado, você de pé e meu rosto contra sua barriga.
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