sábado, 15 de agosto de 2009

»Diamantes Brutos«


Pois hoje optei pelo carbono ao silício.
Apenas no direito de escrever cartas.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

»Dança Comigo?«

Sinto muito se não agrado... Sinto o mesmo pelos pensamentos.

Desculpas pelo que fiz, compreensão pelas que virão.

Sinto muito pelo verbo errado... Sinto o mesmo pelos sonhos guardados.

Desculpas pelo que racionei, razão paras as futuras.

Não sei como... Apenas sei.
Não sei onde... Apenas sei.
Não sei porque... Apenas sei.

E a Fortaleza se ergue com uma imensa torre entre os campos floridos. Os vidros quebrados, a música de fundo, a dança desengonçada. O casal sente muito. Sente pelo que passou, sente medo do que vem. E sente: ainda há mais o que sentir. De saudades à enlaços, de calos nos pés à viagens aos arredores. As eras não são as daninhas; o tempo suga e faz o papel da peste. A peste consome e faz papel de fim. O fim chega e não tivemos um começo...

As torres descem, a música pára, os passos se afastam. O tango vira silêncio e os olhares, calafrios. Os olhos abrem e o sol aparece. A música volta, os passos estão em conjunto, a Fortaleza de pé, o quadro ainda guarda a grafia que não é minha. O mundo onírico exauriu toda sua memória e se faz esquecido.

Pois foi sonho, você ainda está aqui.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

»Presente: a Máquina do Futuro«

Ao fim do dia, amanhã não chegou. Ao fim da vida, a luz não iluminou. Mas isso não importa mais.