domingo, 30 de novembro de 2008

»**humpf**«

Não quero escrever nada. Só queria te falar.

sábado, 29 de novembro de 2008

»Apenas Cinco Coisas«

Talvez hoje eu não tenha muito o que escrever, pois hoje foi dia de escutar.

Escutei o que minha consciência tinha para me falar. Escutei enquanto andava para o trabalho, enquanto acordava, enquanto socorria minha imaginação de mim mesmo. Eu não parava de escutar o Grilo cochichando, informando que era dia 28 de novembro, dia fatídico, mas que ia passar. E passou.

Durante a noite passei a ler. Li pessoas escrevendo mensagens de preocupação, mensagens de euforia, de glória, de ajuda, de saudade. Li palavras novas, com um tom de rosa que a muito eu não via. Indaguei-me sobre o amor, sobre os caminhos e até sobre como ainda sou capaz de amar. Discuti sobre autores, sobre jóias literárias, sobre páginas em branco.

Estou escrevendo em minhas páginas em branco. Escreve também!

“Quero apenas cinco coisas…

Primeiro, o amor sem fim…

A segunda, ver o outono…

A terceira, o grave inverno…

Em quarto lugar, o verão…

A quinta coisa são teus olhos…

Não quero dormir sem teus olhos.

Não quero ser sem que me olhes.

Abro mão da primavera para que

continues me olhando.”

Pablo Neruda


quarta-feira, 26 de novembro de 2008

»Minha cara, minha moeda«

Como é difícil fazer parte de nós morrer. Como posso , através de meditação, concentração ou qualquer outro nome que se dê, impedir que esses pensamentos corrompam meu ser. É uma coisa que me incomoda.

»»»Minha cara, minha moeda«««

Sabe, eu te amo de uma maneira que as palavras não expressam. Te amo de uma maneira complicada, de um jeito sarcástico, sádico, tempestuoso e galante. Te amo assim como alguém que procura abrigo, uma companheira, uma pessoa pra cuidar. Te amo não como aquela história do infinito enquanto dure, mas sim da duração ao infinito. Amo-te de forma estravagante, exótica, diferente. Sinto paixão e calor só de te imaginar e sinto saudades ao cair na realidade.

Fico longe da percepção real quanto o assunto é você. Fico idealisando coisas que não podem ser verdade, ou melhor, gostaria que fossem. Queria você perto de mim, queria você me fazendo carinho. Quero, de qualquer maneira, esquecer o teclado, jogar o lápis fora e sair correndo para te agarrar. Sentir o afago, a respiração ofegante, o puxar de cabelos na nuca.

Gostaria de parar de fantasiar essa louca conduta que me faz sofrer, essa saudade insandecida que me faz delirar ao redor do mesmo ponto durante tanto tempo. E durante tanto tempo não conseguir progredir. Gostaria de apagar o que resta e preencher o vazio natural do ser humano , não com você, mas conosco. Gostaria de crescer e viver cada fase imoprtante. Quero chorar e sorrir, quero pular e tomar chuva, quero respirar e embalar.

Não consegui perceber que você era a mulher de minha vida. Sem você não consigo pensar em outra coisa. Sem você não consigo ficar calado, sozinho, estagnado. As sinapses ne incomodam.

Quero uma injeção de endorfina, de morfina, de adrenalina, de heroína. Quero ser convidado do cacique; quero parar de temer.

Quero você.


terça-feira, 25 de novembro de 2008

»Djsus!!«

No reino da vadiagem agente esquece dos afazeres. No reino da loucura agente fica insandecido respirando. No mar de vontade agente esquenta e, se demorar, apela pra auto-ajuda. Nesse turbilhão de memórias perdidas, nessa chantagem cerebral, onde perfumes e resquícios de papel fazem estragos, a única coisa que resta é o fogo, por que plasma que se preze é muito ionizado.

Eu tenho muito o que escrever e nada pra dizer. Eu tenho músicas e melodias, mas nenhuma para ser cantada. Putz, eu queria ser o He-man, mas sem aquele cabelinho. Ter um Gato Guerreiro? Não, também. Derrotar o esqueleto? Seria no mínimo bizarro. Talvez pra ver aquela She-Ha cavalgando... É, ela tinha um cavalo, oras!!!

Não bebi e não fiz uso de qualquer droga... Sei lá, comi demais.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

»Pan«

Peter Pan é o jovem de vestes verdes que vive na imaginária Terra do Nunca. Lá os garotos e garotas voam e materializam banquetes enormes! Lutam bravamente contra piratas e vivem em casas construídas nas árvores! Entretanto o mais impressionante não é nada disso. O melhor é que não envelhecem...


Fui rotulado de Peter Pan. O motivo? Não consigo crescer. Talvez não queira.


Quem sabe seja realmente a fantasia que me impeça: a da ilusão do amor perfeito, da felicidade plena, da paz sobrenatural e do romantismo poético. Devo largar mão desses vícios e aprender a perder (disseram-me isso até ao telefone). Mas realmente dói. Perder a infância e perder as pessoas. Perder os sentidos e perder os laços. Encarar o mundo machuca, mas é necessário. A liquidez da vida e o modernismo da sociedade criaram novas tensões para velhas expectativas. É é horrível perceber que tornou-se clichê o trecho "reféns de nós mesmos".

Talvez eu seja mesmo uma variação de Peter Pan. Afinal de contas nenhum dos dois estão totalmente na moda (o Peter ainda tem um cabelinho meio emocore). Estamos sempre cercados de pessoas sorrindo e adoramos ajudar. Temos imaginação fértil e uma pitada de sarcasmo bobo...

Preciso ir pra frente e crescer...


...mas sinto falta de uma Sininho...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

»Um pedido«

Tudo que gostaria era estar ao seu lado. A cada momento eu espero te ver. Mas é impossível. E como é horrível a sensação de não poder te possuir ou, pelo menos, sentir seu perfume. A dor é suportável pois eu convivo com ela e acabei me acostumando. Por sua causa aliás. Por sua causa também eu me pego gostando da dor pela falta de qualquer outro sentimento.

A euforia é breve, muito breve. Você conhece bem o termo breve, não? A euforia termina quando sei que meu time vai ser campeão. Quando tenho dinheiro, nos passeios junto de minha sombra e nas trocas de olhares e provocações a euforia é ilusória. Aliás, o que não é ilusão? Permaneço em uma sem você.

Tudo que gostaria era estar ao seu lado. A cada momento eu espero te ver. Digo ainda que nada posso fazer a não ser "tocar o barco" sem você. Preciso de qualquer maneira deixar de te escrever, deixar de pensar em você, deixar de pedir de volta a paz que você me roubou. Me desculpe, fui eu mesmo que a perdi.

A euforia é breve, muito breve. E por isso tenho tanto para escrever e tão pouco a dizer. Não me deixam. Proibiram-na. Não devo.

Mas mesmo assim eu quero você de volta.
Você, Tempo... Volta?

Talvez eu saiba escrever mesmo... Mas não me julgue! Isso não é reflexo de nada, mas tenho certeza que você pensou nisso!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

»Me desculpe: Vergonha«

Me desulpe, estou com vergonha de deixar-te na mão todo esse tempo. Minha cabeça pesanva, mas os dedos não obedeciam. Quando eram os dedos que estavam loucos, a mente em branco se esvaía. Faz tempo que não escrevo. O livro vai sair.

Aliás, estou lendo Neil Gaiman... Lugar Nenhum.

Estarei mais presente, prometo!

sábado, 1 de novembro de 2008

»Uma Pausa no Livro«

NENHUM DE NÓS

Amanhã Ou Depois


Deixamos pra depois uma conversa amiga
que fosse para o bem, que fosse uma saída
Deixamos pra depois a troca de carinho
Deixamos que a rotina fosse nosso caminho
Deixamos pra depois a busca de abrigo
Deixamos de nos ver fazendo algum sentido

Amanhã ou depois, tanto faz se depois
for nunca mais...nunca mais

Deixamos de sentir o que a gente sentia
que trazia cor ao nosso dia a dia
Deixamos de dizer o que a gente dizia
Deixamos de levar em conta a alegria
Deixamos escapar por entre nossos dedos
A chance de manter unidas as nossas vidas

Amanhã ou depois, tanto faz se depois
for nunca mais...nunca mais