domingo, 14 de março de 2010

»Onde os sonhos nunca morrem«

Deleite-se aos restos de minha calorosa franqueza:
Minha felicidade escora sonhos da amorosa aliança
Onde a preciosa felicidade nem sempre se alcança
Nas piegas rosas e rigorosas brigas de nossas miudezas.

Somos pai e filho genioso; gato e cadela magra.
Perfeições imperfeitas da caudalosa natureza
Tentando fazer jus às próprias indecorosas proezas
De um amor ansioso que o futuro misterioso consagra.

Nossos trabalhosos ideais caminham seguindo a braveza
Perdendo o que se chama, talvez, sinuosa busca por clareza
Ao sucumbirem, com presteza, à tendenciosas indelicadezas

Sem gentilezas ficamos sem destreza, caímos em tristeza
Perdemos nossa pureza pela proeza de tentarmos ser realeza
Ao fim, com certeza, erguer com leveza nossa caprichosa fortaleza

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