sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

»Livro, Pink Floyd e uma Imaginação«

Esse foi o primeiro dia do ano...

E nada pra contar. Não saí de casa, mal levantei. Atravessei cidades totalmente desertas, infestadas de radição. Os geigers não paravam de tilintar. Além de passear por cidades fantasiosas, cheias de tecnologia mas com aquele ar medieval.


O tempo está escaldante.

Por dentro pulsações de prazer ao som da guitarra, do órgão, do sintetizador. O transe é inevitável: Floyd é uma paixão. Remember when you were young, you shone like the sun. Lembranças que magoam o coração apertado.

Quando os saxofones começaram percebera que estava sob o controle do álcool. Isso sem falar de outras tantas drogas: Cafeína, adrenalina, serotonina... Não, outra ina não. Havia chegado a hora de parar, de dominar. Não sofria de tentações, conseguia sobreviver a percalços, tropeços inúmeros. Mas nunca lidou bem com o que tinha dentro de si. E as lembranças eram cruéis.

O sangue estava escorrendo pelas mãos. A lembrança parecia real. Não, isso não poderia estar acontecendo! Estava chorando como a criança sem o doce. Novamente.

Mas, de quem era aquele olhar?

Sim, eu divago pois este é o propósito.

Cada ano está ficando mais curto, parece que nunca acharei tempo.
Planos que acabam em nada ou em meia página de palavras rascunhadas.
O tempo se foi, a canção acabou. Eu achei que tinha algo mais a dizer.
The child is grown.
The dream is gone.
And I have become comfortably numb.

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